Brasil, um país laico e democrático, onde na sua Constituição Federal está explicito que o seu povo tem a liberdade para escolher qualquer religião. Apesar da diversidade de religiões e crenças, ainda é possível ocorrer episódios de intolerância religiosa, revelando uma discriminação que corrompe um país tão belo em belezas naturais e culturais. Seria possível combater a ignorância usando as armas do amor?
Manifestações de preconceito estão presentes em um “olhar de julgamento” ou ataque verbal e físico. Como exemplo da intolerância, surge à menina Kaillane Campos, carioca, candomblecista e 11 anos de idade, ferida por uma pedra, após ouvir ofensas de cunho moral e religioso por estar com as vestimentas de sua fé.
Inegavelmente, o Brasil tenta diminuir os casos de desrespeito á crenças e religiões, através das leis. Como a lei 7716/89, onde é considerado crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões. E mais recentemente, foi criado o Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa – 21 de janeiro - por meio da Lei nº 11.635/ 07, sancionada pelo presidente da época Luis Inácio Lula da Silva, que foi reconhecimento do próprio Estado da existência desse problema.
Em resumo, os brasileiros têm o direito de escolherem sua orientação religiosa, garantido até mesmo por lei. Na Constituição Federal, artigo 5° “é inviolável a liberdade de consciência e crença”, portanto, tendo como base as leis e o artigo já citados, cabe ao governo uma rigorosa fiscalização e punição aos envolvidos, e não sendo suficiente, criação de novas leis que garantam aos cidadãos segurança e respeito em suas escolhas. A escola cumprirá o papel de transformar os pequenos cidadãos, onde trabalhará com os estudantes deveres e trabalhos que esclareçam sobre as religiões e suas origens. Como já dizia Nelson Mandela, se elas aprendem a odiar pela cor da pele, origem e religião, elas podem ser ensinadas a amar.