No início da Antiguidade, era comum que as sociedades produzissem de forma que assegurasse a sua própria alimentação. Hoje, no entanto, é normal que empresas façam produção em larga escala devido, principalmente, à procura da população – mesmo que, em alguns casos, não seja, o produto procurado, necessário. Aliado a esse consumismo, deve-se citar a ostentação, que consegue trazer uma pressão para a compra de diversos produtos. Sendo assim, é preciso analisar as consequências psicológicas e financeiras desse tema.
Em primeiro plano, nota-se que vários sentem-se infelizes com isso. Os que não tem poder aquisitivo suficiente, por exemplo, são excluídos socialmente, e mesmo os que tem necessitam estar sempre comprando novos produtos, além de descartar os antigos e ocasionar um lixo desnecessário, para não estar fora dos padrões, estabelecidos pela mídia e empresas, de consumo e ostentação. Podendo ocasionar, dessa forma, a dependência de consumir para sentir-se realizado.
Em segundo plano, as dividas tornaram-se uma constante consequência. As propagandas, que associam o ter à sensação de felicidade, e a pressão para entrar na padronização estimulam a posse de tal forma que, para os que não tem estudo ou experiência financeira, como a classe média ascendente, é previsível o endividamento. Dessa maneira, algo precisa ser feito e, assim, contrariar a perspectiva do intelectual Karl Marx, que associa a sociedade com a valorização do mundo das coisas em detrimento do mundo dos humanos.
Para tanto, é necessária uma fusão de medidas. O governo deve preconizar o incentivo de tarefas intrínsecas através do diálogo com grandes produtores de incentivo ao consumismo para que continuem existindo, mas de forma equilibrada. Estabelecendo, assim, limites. Além disso, pode-se incentivar a procura de profissionais que lidem com finanças através da própria mídia com documentários, propagandas e em meios a novelas que mostrem sua importância.