Padrões de beleza: uma supressão individualidade
Hodiernamente uma grande quantidade de pessoas, principalmente jovens, vêm sendo influenciadas pela mídia e sociedade a adotarem padrões de beleza impostos pelos mesmos. Vistos por muitos como somente um problema decorrente dos métodos persuasivos utilizados pelas indústrias, além de ser um problema no âmbito das mídias, a adoção de padrões de beleza é também um problema sóciocultural, que acarreta a sérios problemas na saúde e bem-estar populacional.
Em meados do século XX, nos Estados Unidos, com a proliferação das indústrias tabagistas, um grande contingente de jovens e adultos passaram a consumir precipitadamente cigarros, visto socialmente como elegante e de uso privilegiado. Em contrapartida, não havia-se avisos sobre os riscos à saúde causados pelo consumo deste produto, o que gerou um aumento no número de casos de cânceres, abortos, mortes e agravamento da qualidade de saúde da população norte americana.
Um dos problemas atuais, que são causados devido aos padrões de beleza, são principalmente o bullying, o uso de anabolizantes e anorexia. Milhares de jovens são levados ao uso de drogas e a não comer para obterem um corpo ao estilo que a mídia e sociedade nos impõe. Mas, como dito anteriormente, isso não se restringe somente à mídia. A sociedade em si tende a valorizar o que é tido como superior e o mundo de fantasias das propagandas, gerando uma supressão à individualidade -tão importante para a humanidade- e à uma exclusão daqueles que são diferentes à vista de seus conceitos.
Portanto, o Estado deve interferir no conteúdo abusivo das mídias e de suas propagandas, fazendo com que as mesmas informem seus consumidores sobre seus produtos e seus riscos. Deve-se também criar campanhas sócias e educacionais para que se crie uma cultura em que a individualidade e a beleza subjetiva seja valorizada em prol de uma sociedade bela, feliz, diversificada e saudável em suas particularidades.